Imagem reproduzida do site do Julio Severo.
Maiores informações sobre o Estatuto da Diversidade Sexual,
http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/ESTATUTO_DA_DIVERSIDADE_SEXUAL.pdf
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Maiores informações sobre o Estatuto da Diversidade Sexual,
http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/ESTATUTO_DA_DIVERSIDADE_SEXUAL.pdf
Caros leitores:
Logo após os EUA terem invadido o Iraque, a mídia mundial voltou-se contra a ação americana, alegando que a invasão, sob o pretexto de armas de destruição em massa, não se confirmou. George W. Bush foi massacrado e ridicularizado, acusado de ter promovido uma guerra simplesmente em função do petróleo e do mercado de armas.
A esquerda e simpatizantes (idiotas úteis), vociferavam contra a intolerável ação americana. A esquerda brasileira chegou inclusive a imaginar uma invasão americana.
Depois de alguns meses, as coisas começaram a aparecer. Num primeiro momento, foi dito que Saddan Russeim estava se preparando para a produção de armas de destruição em massa. Depois, constatou-se que os EUA não lucraram com os poços de petróleo no Iraque, mas sim, França e Itália estavam no topo da lista de países beneficiados. Depois, descobriram que Saddan Russeim havia matado mais de 1 milhão de iraquianos. Neste momento, a mídia brasileira começou a perder interesse pelo Iraque.
Por falar nisso, é realmente estranho que a imprensa brasileira somente noticia os atentados ocorridos no Iraque, mas de jeito nenhum noticia que o país está em franco crescimento econômico. As coisas no Iraque estão dando certo. Como já disseram alguns analistas, o presidente George W. Bush foi o melhor presidente que o Iraque já teve.
Voltando ao assunto das armas de destruição em massa, nesta semana foi publicada uma reportagem no National Review, desmentindo absolutamente toda a grande mídia e mostrando a qualidade fraudulenta das informações que circulam por aqui.
Segundo o jornalista Jim Lacey, armas de destruição em massa foram descobertas. Segundo o jornalista, quando tanques americanos chegaram em Bagdá, Saddam havia completado a construção de uma fábrica de antraz. A produção começaria em apenas uma semana. Outra informação importante foi a descoberta de 5 laboratórios móveis, sendo que um deles estava num centro de saúde pública e o outro estava numa mesquita. Os dois lugares eram proibidos aos observadores da ONU.
Outras informações acesse o site do National Review em:
http://www.nationalreview.com/articles/277115/saddam-what-we-now-know-jim-lacey
Seus Decretos – parte II
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva serôdia que rega a terra.
Oséias 6.3
É curioso ver os especialistas evangélicos constatarem o óbvio, que os evangélicos cresceram muito nos últimos anos, porém, não criaram raízes profundas, e por isso, há muita imaturidade. O fato curioso é que raramente identificam com clareza quais os motivos concretos para tal fenômeno.
Penso que uma das razões pela qual os especialistas evangélicos se negam a identificar especificamente as causas desta anomalia resida no fato de que, tais especialistas seriam contados entre os vários problemas que assolam a igreja.
Um dos erros que mais contribui para o enfraquecimento e a imaturidade da igreja é o desconhecimento da pessoa de Deus e seus atributos.
As pessoas estão por aí, anunciando um deus diferente do verdadeiro Deus revelado nas Escrituras Sagradas. Tais pessoas estão buscando um falso deus, sinceramente, para satisfazer suas exigências carnais, para serem livres pensadores, para dar ordens a este falso deus, para fazer valer suas próprias impressões de vida, de mundo e de crença. O único compromisso deles é com sua própria satisfação. É o hedonismo evangélico, patenteado, distribuído e bem aceito por muitos. Tais pessoas, definitivamente não estão comprometidas com a causa do Reino de Deus, mas com a causa delas mesmas.
Por estas e outras particularidades, devemos proclamar que o verdadeiro caminho do cristão, é conhecer a Deus, conforme ele mesmo se revela em sua Palavra, para sua própria segurança e edificação.
Para a mente distorcida de muitos evangélicos, relembrar ou anunciar os decretos de Deus, segundo revelado em sua Palavra, já é razão suficiente para gritarem em coro que não são robôs, que possuem livre arbítrio ou que não dependem de doutrina e sim do Espírito Santo.
Ora, é esclarecedor observar como os falsos evangélicos querem manter a todo custo sua falsa liberdade. Os que amam verdadeiramente a Deus, amam submeter-se a ele e não querem uma falsa liberdade, antes, almejam cada vez mais serem escravos de Deus, para o serviço dele, no reino que pertence a ele.
Quando nos deparamos com a apresentação de uma doutrina, nossa primeira pergunta deve ser se tal doutrina é encontra na Bíblia. Não apenas em textos isolados, mas se de fato, podemos, sistematicamente, observar em textos diretos e indiretos, se tal doutrina é bíblica. A partir desta constatação, caberá ao crente verdadeiro, suplicar a santa iluminação do Espírito Santo para compreensão e submissão e santa alegria por ser alvo de tão grande dádiva, que é conhecer Deus segundo ele mesmo se revela em sua Palavra.
É maravilhoso estudar e constatar a bendita doutrina dos Decretos de Deus. Conforme bem disse Arthur W. Pink em seu excelente livro “Os atributos de Deus”, o que temos na realidade é um único ato de Deus em que ele ordenou absolutamente todas as coisas, em todas as épocas, fazendo valer sempre sua vontade. Entretanto, em nossa mente finita e manchada pelo pecado, não conseguimos abarcar tal conhecimento. Por isso, falamos sempre em Decretos, pois é assim que nossa mente consegue lidar, ou seja, com eventos e ações sucessivas. Entretanto, Deus não está limitado, nem pelo tempo, nem pela lógica humana, nem limitado por coisa ou evento. Houve um único decreto, uma única decisão.
As Escrituras Sagradas estão repletas de textos diretos e indiretos que declaram com precisão a realidade dos Decretos de Deus, usando expressões como decretos, obra ou propósito, ou ainda, sua vontade. A palavra decreto acha-se no Salmo 2.7. Em Efésios 3.11 encontramos eterno propósito. Em atos 2.23 lemos sobre o determinado conselho e presciência de Deus. Em Efésios 1.9 lemos sobre o seu beneplácito. Estes textos e outros como o precioso Salmo 119, são provas adequadas da existência da doutrina dos Decretos de Deus e outras maravilhosas doutrinas bíblicas.
O cristão ingrato e insolente questionará: o que isso tem a ver comigo? Como isso poder me ajudar com meus problemas?
Na maldade que domina tais corações, sempre haverá uma pergunta centralizadora na própria pessoa, como se o universo inteiro tivesse uma obrigação moral de adulação.
Para aqueles que desfrutam da bendita iluminação, haverá sempre um assombro, um espanto, um adequado senso de pequenez diante daquele que ultrapassa completamente nossos raciocínios, tão elevado é o SENHOR.
No próximo texto veremos mais detalhadamente aspectos específicos da doutrina dos Decretos de Deus.
Jean Carlos Serra Freitas
Uma defesa da genuína fé bíblica, ou, uma defesa de si mesmo?
Tempos atrás assisti a um vídeo em que a principal vocalista do grupo evangélico diante do trono, supostamente tomada pelo Espírito de Deus, prostrou-se no palco de quatro e começou a engatinhar como um animal, fazendo gestos com as mãos, imitando um felino, e, ao final de toda a pantomima, a explicação foi que, a unção do leão alcançou a vocalista. (link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=trnVyN3FcsM)
Após a postagem do vídeo, uma saraivada de críticas foi feita sobre o ocorrido. Muitos também se levantaram para a defesa, criticando as críticas e os críticos.
Recentemente assisti outro vídeo, da mesma vocalista, onde ela aparentemente apresenta sua defesa. Digo aparentemente, pelo fato de, em sua suposta defesa, se complicar ainda mais.
Tenho observado, com preocupação, o que qualifico de personalização da verdade, ou seja, a verdade, não depende de ser verdade encontrada nas Escrituras Sagradas, mas depende de uma persona, de uma personalidade, de uma pessoa que dê a devida clareza ou o devido sentido ao que se quer defender. Portanto, nesta geração marcada pela personalização da verdade, ela, a verdade, não depende de ser mesmo verdade, mas depende de que a personalidade diga o que é a verdade e o que não é.
É o caso citado acima. Como tomamos por base e autoridade, a Bíblia (regra de fé e prática para muitos, ainda), a partir dela é que examinamos os fatos.
É interessante notar que as personalidades evangélicas, quando atingem algum status, não admitem mais serem questionadas.
Os que cometem o crime de observarem os fatos criticamente à luz da Bíblia, rapidamente são atropelados pela personalidade detentora da verdade. Tais personalidades invocam agirem em nome de Deus. E, como agem em nome de Deus, qualquer crítica ou posicionamento contrário, é agir contra Deus e seu suposto ungido.
É assim com a cantora em questão e com muitos outros personagens evangélicos, das mais diferentes denominações. Estão unidos pela aversão de terem de se explicar diante de alguma bizarrice mais chocante.
Fiz uma análise mais detalhada do vídeo. Vejam o vídeo primeiro e depois continuem a leitura do texto.
Por volta dos 17seg. há uma lista de ações apresentadas por ela que não deveriam sofrer nenhuma crítica. A lista é: tatuagem, pintar cabelo, vestir de pano de saco, e finalmente, andar como um leão no palco. Nesta altura, afirma que, “se alguém quer obedecer a Deus, levará pedrada”. Perceberam a maldade da argumentação? Não há uma defesa real sobre a tatuagem, cabelo ou pano de saco. O interesse é defender a atitude de ter andado como leão. Onde está a maldade? Ora, numa argumentação do que é obedecer a Deus, deveria ser apresentada a defesa da santidade contra a carnalidade, da santificação contra a perversão, e tudo isso se encontra claramente na Bíblia. O que não se encontra na Bíblia é a unção do leão. Vale lembrar aqui uma informação importante. Nos cultos pagãos é que havia manifestação de homens e mulheres imitando animais, sendo este, o clímax nos cultos pagãos.
Ignorar o fato de que a Bíblia não aponta tais invencionices carnais, pode. Criticar a atitude, segundo a cantora, é desobedecer a Deus, e isso não pode de jeito nenhum, mesmo que para obedecer a Deus, tenhamos que agir como os pagãos.
Em 1,1seg. ela conclama aos presentes para um compromisso de lealdade e fidelidade. Enganam-se aqueles que acham que é um compromisso com Deus. É um compromisso com ela. Novamente ela é o centro das atenções. Em momento algum ela exorta os seus seguidores a renovar o compromisso com o Senhor Jesus Cristo, sua Palavra e o santo evangelho.
Em 1,24seg. ela usa um argumento curioso: “Se não está bebendo, se embriagando, ou se prostituindo, que mal, há?” Ora, vemos novamente a maldade argumentativa e sedutora da personalização da verdade. Se não encontramos base bíblica para nortear alguma atitude, tal atitude é má. Ainda mais se a atitude andar de mãos dadas com as manifestações pagãs animalescas.
O profeta Isaías já havia alertado o povo de Israel sobre o correto e santo procedimento e o mesmo alerta serve para a nossa geração: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito. (Isaías 5. 20 e 21).
Em 1,33seg, ela apresenta sua credencial diplomática espiritual, informando aos presentes que “se ele o chamou para fazer a obra, que pecado há?” Ela é quem decide o que é ou não pecaminoso. E continuou dizendo: “que pecado há em fazer a vontade do Senhor dentro daquilo que ele te pediu.”
Prestaram atenção? O argumento soou muito espiritual, entretanto, o argumento é destituído de qualquer possibilidade de constatação realmente bíblica. Não podemos mais usar a Bíblia como regra de fé e prática, porque a vontade do Senhor está fundamentada “dentro daquilo que ele pediu”. Não mais as Escrituras Sagradas, mas a individualidade. É a personalização da verdade em seu clímax.
Não há a menor possibilidade de aferir o que ela faz ou fala, pois ela é o veículo revelacional.
Vemos o contrário sendo afirmado na Bíblia. Em Atos 17.11 lemos: Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.
Examinar as Escrituras e a partir dela julgar todas as coisas não é descrença é nobreza. Querem fazer com que a Bíblia seja deixada de lado para que a personificação da verdade ganhe proporções ainda maiores, seduzindo e subvertendo a segurança da igreja militante.
Em 2,16seg, ela diz: “vamos respeitar a unção de Deus na vida do outro.” Ou melhor, na vida dela. Pois é uma defesa dela que ela está fazendo.
O que devemos respeitar é a Bíblia, pois ela é o instrumento verdadeiro para conhecermos os propósitos do Senhor. E, segundo a Bíblia, verdadeira unção é aquela que instrui referente à própria Bíblia. A verdadeira unção é a ação iluminadora do Espírito Santo, capacitando quem ensina ou quem aprende os valores do reino de Deus e do ministério de Jesus Cristo, transformando suas ações conforme a orientação bíblica.
Em 2,28seg, ela conclama seus seguidores para que não sejam “divulgadores de notícias exageradas e mentirosas, pois não se poder conferir se a fonte é ou não verdadeira”. Ou seja, um vídeo postado no youtube, mostrando exatamente o que ela fez, não serve. Devemos acreditar nela, não naquilo que vemos e ouvimos com os nossos próprios olhos.
Em 3,18seg, ela quer que os ouvintes façam um compromisso de serem “sustentadores daqueles que estão servindo ao Senhor”. Será que somente eles, um grupo especial, servem a Deus? O apóstolo João combateu um grupo semelhante em sua época, chamados de gnósticos, qualificando tais gnósticos como anticristos.
Devemos sim, defender aqueles que estão servindo a Deus e verdadeiramente estão “levando pedradas”. Cristãos verdadeiros que estão defendendo a centralidade das Escrituras Sagradas; cristãos verdadeiros que estão denunciando o megamercado musical evangélico; cristãos verdadeiros que estão sendo perseguidos em países hostis ao evangelho; cristãos engajados na defesa da liberdade da expressão bíblica.
Há sim, muitos cristãos verdadeiros que devem ser atendidos em suas dificuldades, quer seja por doação financeira, quer seja por oração. Entretanto, não vemos tamanha mobilização pela verdade bíblica, por parte daqueles que querem ensinar a igreja ensinos que não estão na Bíblia.
Em 3.19seg, ela diz: “se você ver algo que você não concorde, ore, em secreto.” Ora, não fomos chamados para denunciar o erro, quer sejam dos nossos, quer sejam erros de fora? Os profetas do Antigo Testamento foram perseguidos exatamente por denunciarem os erros de Israel em alto e bom som.
A Igreja foi chamada para ser baluarte da verdade (1 Tm. 3.15). Entretanto, há uma convocação para não denunciar os erros. É o império da mentira ganhando terreno onde deveria imperar o império da verdade e da justiça.
Em 4,17seg, algo estranho acontece. Até então, sua postura é de uma aparente autoridade a declarar a vontade do Senhor. Entretanto, neste instante, sua expressão muda, ela fica descontraída, e fala que as “pedradas continuarão, porém, menos mãos jogarão pedras.”
É uma clara aposta na covardia e na acomodação. É uma aposta na impunidade das ações que definitivamente não encontram base bíblica e ainda qualifica as críticas como pedradas.
Ora, há uma perseguição real contra cristãos no mundo inteiro. Milhares de cristãos estão sendo mortos e perseguidos por sua fé genuinamente bíblica em Jesus. E, curiosamente, o pedido das igrejas perseguidas é que Deus lhes conceda força e serenidade para continuarem a proclamar as boas novas do evangelho e ao mesmo tempo, não desanimarem em vista da árdua perseguição.
Esta postura é completamente diferente da postura da defesa das carnalidades que temos visto atualmente em nosso País.
Por fim, não do vídeo, mas da minha paciência, ela diz para não “pararmos por causa de obstáculo algum”.
Finalmente concordo com ela. Não deveríamos parar de denunciar os erros, as atitudes antibíblicas, mesmo que as pedradas não diminuam, mesmo que os obstáculos aumentem, mesmo que sejamos em número menor, não deveríamos ficar intimidados, pois melhor é servir no reino de Deus do que no império da apostasia.
Raramente ouviremos que houve exagero por parte deste ou de qualquer outro que tenha ido além do que afirma a Bíblia. Raramente veremos estes ícones admitindo seus erros na mesma proporção. O máximo que teremos será uma notinha bem discreta.
O cristão verdadeiro deveria rejeitar tudo isso e aprender com os nobres da cidade de Bereia, qualificados como nobres, porque consultaram as Escrituras Sagradas, não acreditando imediatamente no que alguém declara como verdade, mas confiando nas Escrituras Sagradas, para averiguar a verdade.
O alerta quanto a personalização da verdade serve para os pentecostais e para os conservadores.
Deus nos ajude a dizer não ao engano, venha ele de onde vier.
Seus Decretos – parte I
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva serôdia que rega a terra. Oséias 6.3
De tempos em tempos assisto a um determinado programa evangélico de entrevistas, dependendo do assunto e dos entrevistados. Num dado momento do programa, há uma enquete feita nas ruas, perguntando as pessoas qual a opinião delas sobre o assunto em debate. As respostas sempre me surpreenderam, menos pelo conteúdo, na maioria das vezes preocupante, e mais por sua forma. Os entrevistados sempre diziam: “eu acho”, para toda pergunta feita. Independente do tema abordado, independente de terem lido, ou não, alguma coisa a respeito, independente de terem parado, ou não, um minuto para pensar no assunto, os entrevistados sempre respondiam com um lamentável “eu acho”.
O profeta Oséias descreveu com clareza a advertência da vinda do Senhor como certa. Nas páginas do Novo Testamento vemos com clareza ainda maior a advertência do retorno de Jesus Cristo. Até a consumação de todas as coisas, recebemos uma ordem bendita para conhecermos a Deus, pelo fato maravilhoso de Deus ter-se revelado na pessoa de Jesus Cristo.
Temos no presente momento uma contradição de realidade. Enquanto observamos o avanço evangélico no Brasil, observamos com imensa preocupação o desconhecimento de algumas doutrinas básicas e fundamentais da fé cristã. O cristianismo que está sendo apresentado é uma caricatura do verdadeiro cristianismo bíblico.
Idolatria, ecumenismo, egocentrismo, paganismo, crendices populares e uma forte influência mundana, sociológica e ideológica, estão moldando uma geração inteira. Dizer que isso é bom, é inverter a realidade chamando o mal de bom e o bom de mal.
Conhecer a Deus é uma das principais características da teologia cristã clássica. É espantoso ver homens e mulheres, jovens e adolescentes mais preocupados em barganhar com o Altíssimo do que conhecê-lo. É lamentável ver evangélicos mais encantados e empolgados com determinado artista ou pregador do que com o Senhorio do Deus Todo Poderoso. É lamentável ver evangélicos amedrontados por satanás, enquanto na presença daquele que é fogo consumidor (Hebreus 12.29) são desleixados. Procedem como se estivessem assistindo a uma partida de futebol. É vergonhoso ver o hedonismo crescente no meio evangélico, onde somente se busca a satisfação pessoal.
Muitos grupos evangélicos se reúnem somente para exigir que Deus satisfaça suas vontades. Buscam o que seus corações corruptos ordenam. Reunidos, choram, pulam, aplaudem, fecham os olhos em profunda consternação, tão somente para tentar conquistar o que querem. Tais evangélicos jamais afirmaram em oração a santa orientação: “Senhor, seja feita a tua vontade”.
Em meio a tamanha discrepância de crenças no meio evangélico, é bom distinguir alguns termos, e o principal para este momento é fé reformada.
Quando falamos em fé reformada, queremos que haja distinção entre aquela espécie de fé corrupta e a verdadeira fé bíblica. Portanto, fé reformada é aquela fé apresentada nas Escrituras Sagradas. É a fé que se humilha diante do Rei dos reis, que se submete ao senhorio de Jesus Cristo, que descansa à sombra do onipotente, que reconhece nele toda razão da existência, que contempla o sacrifício de Jesus Cristo como o fundamento para consternação piedosa e alegria serena, que contempla e experimenta o derramar da graça de Deus nos corações, que se alegra profundamente e intensamente pelo fato de sermos filhos de Deus, amados do Pai e herdeiros do reino celestial.
Apresentamos nosso desejo de, nos próximos domingos, compartilharmos das maravilhosas doutrinas do ser de Deus, a começar por seus decretos. O intuito é o fortalecimento da fé com base no ensino do conhecimento de Deus, conforme revelado nas páginas das Escrituras Sagradas.
Está será, sem dúvida, uma maravilhosa jornada amparada pela maravilhosa graça.
Vejam como anda nossa débil democracia. Neste momento, há uma grande agitação por causa dos direitos concedidos aos homossexuais. Vale lembrar aos leitores que as decisões do STF são inconstitucionais. O STF não está acima da lei e da constituição, pelo contrário, é obrigado a obedecê-la.
Voltando ao fato da nossa democracia estar firme como prego na polenta, acabei de ler uma entrevista de um tal Walcyr Carrasco, autor de novelas, em que ele qualificou a atual deputada estadual pelo rio de Janeiro, Miriam Rios como “burra”, pelo fato de se posicionar contrária a uma lei, chamada de PEC 23, no Rio de Janeiro. É uma espécie de PL 122 estadual.
Como se não bastasse, o autor de novelas, ainda declarou: "Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia. Se ela afirma que não quis dizer isso, pior. Então, não sabe nem criar um discurso coerente."
Atualmente é assim. Quem é contrário a prática homossexual, é taxado de “burro”, “grosso”, “homofóbico”, “sem cultura”, “sem Inteligência”, “retrógrado”, “antiquado” e o pior de todas as qualificações, “conservador”.
Ora, quando vemos homens pedófilos, cerca de 90% molestando somente meninos, deduzimos o que? Homens que molestam meninos de tenra idade são pedófilos. Homens que molestam meninos de 14, 15, 16 ou 17 anos são o que? Há sim, uma ligação que não pode ser ignorada entre homossexualidade e pedofilia. Ou os leitores nunca viram o que anda acontecendo mundo afora. Ou não viram um determinado vídeo em que um famoso ativista gay falava sobre sexualidade, abraçado a uma estátua de criança.
Este senhor não sabe nada de democracia. Se soubesse alguma coisa, saberia que, numa democracia há de se tolerar as ideias contrárias. Não toleramos suas novelas?
Eis alguns detalhes dos quatro crimes cometidos pelo terrorista Cesare Battisti:
Primeiro crime – contra um agente penitenciário que levou 3 tiros, o primeiro nas costas e os outros dois quando estava no chão.
Segundo Crime – contra um açougueiro que levou dois tiros quando estava em pé e os outros dois quando estava no chão
Terceiro Crime – contra um joalheiro que levou dois tiros na loja em que trabalhava.
Quarto crime – contra um agente de polícia e levou 5 tiros na frente de sua família quando saia de casa.
É por este assassino e terrorista que o senador Eduardo Suplicy derrama lágrimas e bate boca com seus colegas.
É exatamente sobre tais crimes que o STF ignorou, concedendo a este colega de armas de esquerdopatas liberdade.
Como explicar este desatino para as famílias italianas? Como explicar que o STF não levou em consideração o tratado vigente?
As famílias italianas choram e o terrorista comemora. Este é o atual Brasil.
Monsenhor Ignacio Barreiro-Carámbula
17 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Tem havido muita discussão acerca da “Constituição da Páscoa” da Hungria, assim apelidada não só porque foi aprovada por uma grande maioria nesta segunda-feira passada de Páscoa, 25 de abril, mas também porque poderá representar uma ressurreição de valores que muitos achavam que tinham quase que desaparecido totalmente das leis da Europa.
Temos de entender a importância desse documento, e o motivo por que tantos na Europa estão em pânico por causa de sua aprovação. É um passo surpreendente numa direção muito boa, representando outro passo no que muitos acreditam é uma jornada longa e arriscada de volta às raízes da Hungria e da Europa. Contudo, o que é claro é que essa Constituição se afasta da ideologia esquerdista secular que, como uma pesada capa de chumbo, parece estar cobrindo com tanta opressão e escuridão o mundo contemporâneo.
O preâmbulo da Constituição começa com a primeira linha do hino nacional da Hungria, “Oh, Senhor, bendita seja a nação húngara”, recordando as raízes cristãs dessa nação. A Constituição continua a frisar esse tema, declarando o papel incomparável desempenhado pelo Rei Santo Estevão no estabelecimento da Hungria e reconhecendo o papel que o Cristianismo tem desempenhado em sua preservação. É também muito interessante ver como essa constituição termina: “Nós, membros do Parlamento eleito em 25 de abril de 2010, estando conscientes de nossa responsabilidade diante dos homens e diante de Deus e fazendo uso de nossos poderes para adotar uma constituição, temos por meio deste decidido a primeira e unificada Lei Fundamental da Hungria conforme consta acima”.
Tomara que legisladores mais contemporâneos confessassem que têm uma responsabilidade para com Deus!
As inovações mais importantes dessa constituição, porém, se acham no Artigo 2, que estabelece que “a vida do feto será protegida desde o momento da concepção”. Esse documento no seguinte artigo III número 3 também proíbe expressamente práticas eugênicas, bem como o uso do corpo humano ou suas partes para ganho financeiro e clonagem humana.
A consequência lógica do artigo 2 é que o aborto e outros crimes contra a vida seriam em algum momento declarados ilegais e criminalizados depois que essa constituição entrar em vigor em 1 de janeiro de 2012. Conforme estabelece essa constituição, o governo submeterá ao parlamento os atos necessários para a implementação dessa nova lei fundamental.
Como se para frisar sua seriedade acerca do respeito recentemente redescoberto pela vida humana em todas as suas fases, o governo já está conduzindo uma campanha muito eficiente de anúncios contra o aborto. Não há dúvida de que essa campanha nasceu mais da necessidade de reverter o colapso demográfico da Hungria, mas é bom ver a sensatez começando a reganhar uma posição segura na Europa Oriental.
A pergunta que muitos estão fazendo é se o governo terá a coragem de ir em frente e penalizar o crime do aborto. Eles já estão sendo atacados selvagemente por grupos pró-aborto da União Europeia e outros países, e estão sofrendo pressões para reverter as cláusulas pró-vida ou atenuá-las com outras táticas.
Alguns cristãos democráticos, que foram muito responsáveis pela inclusão desse artigo na constituição, declararam como o Dr. Imre Téglásy da filial de Human Life International nos relatou, que eles não estão prontos para fazer pressões em favor da criminalização do aborto:
“Essa é a declaração teórica com a qual temos compromisso, e é apoiada pela decisão anterior do Tribunal Constitucional também. Ao mesmo tempo estamos conscientes do fato de que não podemos impor tal lei na sociedade, pois não seria aceita pela grande maioria dela. Portanto, é nosso objetivo agora convencer as pessoas mais e mais de que a vida humana tem de ser protegida desde o momento da concepção. Nossa postura é que esta declaração teórica tem de ser incluída com clareza na constituição, e o próprio ato poderá vir a ter uma realidade logo que a opinião da maioria da sociedade mudar com relação a esse assunto”.
As tentativas de reviver leis pró-vida na Hungria estão em andamento já há algum tempo. O Tribunal Constitucional da Hungria declarou em 2000, depois que diferentes grupos pró-vida, inclusive HLI, desafiaram a validez da lei de aborto, que na verdade era inconstitucionalmente ampla e o procedimento deveria ser mais restringido. Depois dessa decisão, o parlamento fez certas mudanças cosméticas, mas essas mudanças foram em grande parte ineficientes.
Certamente, a Constituição da Páscoa poderá ser desafiada no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, como a lei antiaborto da Polônia foi.
E numa tentativa de evitar a confusão desastrosa por causa da natureza do casamento que vem dominando o Ocidente, a nova Constituição define a família como sendo “entendida como a união conjugal de um homem e uma mulher com base em seu consentimento independente; a Hungria também protegerá a instituição da família, que ela reconhece como a base para a sobrevivência da nação”.
Na discussão do documento sobre direitos humanos, não se fez nenhuma menção à orientação sexual, de modo que não há nenhuma base constitucional para se conceder tratamento especial para os homossexuais nem para se reconhecer as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Essa constituição também incentiva generosidade para com a vida. Primeiro, há uma cláusula estimulante que permite que os pais votem no lugar de seus filhos menores de idade. O direito de um menor por pai de “votar” será exercido por sua mãe ou outro representante legal. Desse jeito, aqueles que estão tendo filhos têm uma participação maior nas eleições da Hungria do que aqueles que não têm filhos. Segundo, a Constituição estabelece que as contribuições de impostos dos pais sejam decididas em parte por suas despesas na criação de filhos, dando aos pais com crianças novas um alívio fiscal urgentemente necessário.
Há outras cláusulas importantes na nova Constituição. Uma estabelece a separação de Igreja e Estado, mas não uma parede absoluta de separação. Em vez disso, ela declara: “Para cumprir metas comunitárias, o Estado cooperará com as igrejas”.
Outras prometem maior liberdade econômica, tais como a cláusula de que a economia da Hungria será baseada no trabalho que cria o valor, e na liberdade dos empreendimentos comerciais. Numa época em que tantos países estão criando enormes déficits orçamentários, temos de elogiar o compromisso da Hungria para com uma administração equilibrada, transparente e sustentável de seu orçamento.
O Dr. Imre Téglásy, da filial da HLI na Hungria, desempenhou um papel importante na adoção dessa constituição por meio de suas conexões políticas e seus esforços incansáveis de moldar a opinião pública e mobilizar apoios. Como pai de dez filhos, ele já está vivendo os valores que ele promove. E bravura é uma característica da família Téglásy: o pai do Dr. Téglásy ajudou a liderar a resistência aos russos e aos comunistas em sua região durante a Revolta Húngara de 1956. Ele quase foi morto e mais tarde pagou um preço elevado nas mãos das autoridades públicas por defender a liberdade e os direitos humanos. Essa é a batalha que seu filho, nosso colaborador, continua hoje em sua defesa da vida e família.
Isso não significa que a Constituição da Páscoa é perfeita. Por exemplo, ela se beneficiaria se fosse mais precisa em certas seções. E uma análise detalhada revelará alguns artigos que ainda estão cheios da ideologia esquerdista, mas as limitações das quais esse documento sofre não tiram o mérito do fato grande de que essa constituição é um passo importante e corajoso na direção certa. A chave é a determinação do governo de implementar uma proteção eficaz da vida e família, e continuar a avançar para reconstruir uma sociedade que seja inspirada por suas melhores tradições cristãs.
Que a nova Constituição da Páscoa da Hungria verdadeiramente represente uma ressurreição desse país magnífico que sofreu tanto durante sua história.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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