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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Obama usa povo judeu como moeda de troca na sua “negociação” com o mundo islâmico

Segue abaixo um dos melhores textos do jornalista Reinaldo Azevedo. Vale a leitura.


Estou aqui me penitenciando porque havia feito anotações para escrever um texto rogando aos céus — da história! — que Barack Obama não fizesse um discurso endereçado ao povo muçulmano que tivesse como centro a paz, ou a guerra, israelo-palestina. “Garrei” numa leitura durante a madrugada, lá me foi o tempo, e acabei não escrevendo. Pois Obama fez justamente o que eu mais temia: a paz no Oriente Médio tem, ele assegura, como ponto fulcral a criação do estado palestino, segundo as fronteiras de 1967.

É a primeira vez que a questão é posta nesses termos pelo governo americano. Agora, sim, Obama fez um discurso “histórico” — entrará para a história da infâmia e já vou dizer por quê. A ser verdade que a paz no Oriente Médio depende de se restabelecerem as fronteiras de 1967, tem-se que ou Israel cede a essa exigência ou será o responsável por tudo o que de ruim aconteça na região — e no mundo. Podem espernear com o que vem agora, não ligo: Hitler também dizia que, se a Alemanha fosse destruída um dia, seria um sinal de vitória dos… judeus. Não estou “comparando” uma personagem a outra; estou apontando o perigoso reducionismo de Obama.

Obama foi estupidamente ousado e errado: “No momento em que o povo do Oriente Médio e do Norte da África está se livrando do peso do passado, o esforço por uma paz duradoura [no Oriente Médio], que ponha fim aos conflitos e atenda às reivindicações, é mais urgente do que nunca”.

É mesmo?

Algumas perguntas óbvias: o que uma coisa tem a ver com a outra? Qual é a relação direta entre a emergência de movimentos ditos democratizantes no mundo muçulmano e a criação de um estado palestino nas fronteiras de 1967? Nenhuma! Se Israel cedesse à reivindicação amanhã, o terrorismo islâmico desapareceria? Não! Israel seria reconhecido por aqueles que ainda hoje dizem querer destruí-lo? Não! Qual é a relação entre o jihadismo e a questão israelo-palestina? Nenhuma! Obama criou um bode expiatório para a sua desastrada política no Oriente Médio: Israel. Se a paz não triunfar, “é porque os judeus terão vencido”, como queria o facinoroso.

Oh, Obama não é exatamente um imbecil. Reconheceu que alguns problemas continuariam a existir: o que fazer com Jerusalém? E os ditos “refugiados”? Bem, já que Israel foi tratado como invasor — desconsiderando-se os motivos que o levaram a ocupar os territórios que hoje ocupa —, o passo seguinte seria declarar o fim do estado judeu. Afinal, os árabes mantiveram armada desde sempre a bomba demográfica, não é? Uma criança nascida hoje na Jordânia ou no Egito, cujo bisavô (já dá para ser tataravô, façam as contas) seja uma “refugiado” palestino de 1948, continua a ser um palestino porque os países árabes lhe negam a cidadania, como negaram a seu pai, a seu avô, a seu bisavô, a seu tataravô.

Ocorre que Obama, o grande líder, o demiurgo dos sonhos de Arnaldo Jabor — hoje ele vai ao delírio — está cansadinho. Como se fosse um George W. Bush (aquele inventado pelos esquerdopatas, não o de fato), declarou: “A comunidade internacional está cansada — uma boa tradução seria “de saco cheio” — de um processo interminável, que nunca produz um resultado”. Entendi. Quando a comunidade internacional se cansa, então se pede a Israel que assuma a responsabilidade de produzir a paz.

Obama e os Estados Unidos foram surpreendidos pelas insurreições no países árabes. Tenta colocar todas elas debaixo do mesmo guarda-chuva da “Primavera Árabe”, mas sabe que isso é falso. Com 15 dias de protesto no Egito, entregou Hosni Mubarak, aliado histórico, de bandeja. Apóia, como um doidivanas, um grupo coalhado de jihadistas na guerra civil da Líbia; censura Bashar Al Assad na Síria pela truculência, mas torce para que ele controle a revolta porque os sunitas que querem derrubar o tirano são uma incognita; pede respeito à oposição no Bahrein, mas, indiretamente, dá suporte ao porrete que aquele governo desce no coco dos xiitas pró-Irã. Pede calma ao ditador do Iêmen, mas sabe que a chance de o país cair nas maos de extremistas — a Al Qaeda domina uma parte do território — é imensa. Vê-se às voltas com a crescente hostilidade aos americanos no Paquistão; no Afeganistão, a intervenção está longe do fim; silencia sobre a ditadura saudita porque ali, de fato, é a fronteira do fim do mundo…

Tudo somado e subtraído, multiplicado pela mistificação e dividido pela metafísica influente, Obama chegou a uma conclusão: é preciso que Israel retorne às fronteiras de 1967, garantindo, claro!, a segurança de Israel, num estado desmilitarizado etc e tal. Se o fizesse, o imbróglio acima seria solucionado num passe de mágica.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, já reagiu à fala de Obama e descartou a proposta. A Folha, por exemplo, sintetiza assim a recusa: “[Netanyahu ] descartou a hipótese de devolver aos palestinos as áreas invadidas pelo Estado judeu em parte da Cisjordânia, faixa de Gaza, Jerusalém Ocidental e Golã.” Como se nota, a tentativa de países árabes de destruir Israel em 1967 e 1973 se transformou numa “invasão do estado judeu”. Mais ainda: eu não sabia que um eventual estado palestino também ocuparia Golã… Acho que nem os sírios sabem disso. Certamente não concordariam…

Os otimistas destacariam que Obama desestimulou os palestinos a fazer uma declaração unilateral de independência e coisa e tal… Mero tributo do vício à virtude. A besteira essencial foi feita. Doravante, o terrorismo islâmico e as revoltas muçulmanas, assumam a coloração que assumirem, tomem a direção que tomarem, terão uma causa, uma raiz: a não-existência de um estado palestino segundo as fronteiras de 1967…

Em suma: segundo Obama, deveremos sempre perguntar aos judeus por que não há paz no mundo.

Noto, para encerrar, que os israelenses ocupavam o Sul do Líbano e saíram de lá. O Hezbollah tomou conta da região e a utiliza como plataforma de ataque a… Israel. Os israelenses ocupavam militarmente a Faixa de Gaza e saíram de lá, retirando os assentados na porrada. Os Hamas toma conta da região e a utiliza como plataforma de ataque a… Israel.

Encerro o meu artigo com o que disse no domingo, no hotel Copacabana Palace, num evento com a comunidade judaica, em comemoração as 63 anos de Israel: oferecer terras em troca da paz é uma proposta estúpida, suicida. A paz vem primeiro. Os palestinos desistam de vez do terrorismo, reconheçam o direito de Israel de existir em paz e ponham fim às relações com notórios financiadores do terror, como Irã e Síria, e então se pode falar em negociação.

Obama deveria saber que não existe paz “a qualquer custo”, porque o “custo qualquer” pode significar, no tempo, o fim de Israel, ainda que pela via… pacífica. Não vai acontecer — não aconteceria de modo pacífico desta vez…

O mundo saúda o “discurso histórico”? Pois eu o lamento e o considero moralmente justificador do terrorismo. Não estou nem surpreso nem decepcionado. Constato, aliás, que as minhas reservas todas a Obama foram plenamente recepcionadas em seu discurso. O presidente americano usou o povo judeu como moeda de troca na sua “negociação” com o mundo islâmico. Tudo bem pensado e pesado, por que não o faria?


Texto extraído do blog do Reinaldo Azevedo.

Jean Carlos Serra Freitas

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mais uma tragédia na educação promovida pelo MEC.


O governo do PT não dá trégua mesmo. É surpreendente as trapalhadas e a tentativa de subverter completamente a moral, nivelando por baixo, ou seja, nivelando todos por eles. Como se não bastasse a roubalheira, a demagogia, a empulhação, a desmoralização mundo afora do Brasil, ainda temos de engolir os pensadores de titica do MEC.
Não satisfeito com as trapalhadas do ENEM, não satisfeito em posicionar o Brasil num dos piores índices de rendimento escolar do mundo, sem contar a violação educacional ao aprovar o tal do “kit gay” ou de distribuir camisinhas para crianças de 10 anos, esse centro de atraso brasileiro resolveu aprovar um livro didático que ensina o aluno a falar errado. Leia a seguir a reportagem do site IG:

Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.

http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/05/12/livro-usado-pelo-mec-ensina-aluno-a-falar-errado/

Seu creysson aprovou o livro didático. É um bom sinal.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O melhor do Brasil é o brasileiro, e o pior também.



As coisas andam muito estranhas. O terrorista Osama Bil Laden mata milhares de pessoas mundo afora, mata 3 mil pessoas numa mega ação terrorista nos EUA, se transformando automaticamente em alvo militar, e, quando finalmente é morto, surgem os defensores do indefensável.
Lamentavelmente temos senadores como Eduardo Suplicy, Lindbergh Farias e Cristovam Buarque, discursaram no senado, obviamente contrários a ação militar dos EUA que resultou na bem sucedida morte do terrorista.
Não vi nenhum destes senhores demonstrando a mesma solidariedade para com as famílias atingidas pelo terrorista. Onde estavam? Não dá para negociar com terrorista! Mas na cabeça destes senhores, deveria ser tratado com a devida paciência.
Outra informação constrangedora, para nós, os contribuintes, envolveu a Ministra da Cultura, senhora Ana de Hollanda, que recebeu diárias sem ter trabalhado. Segundo o Estadão on line, em quatro meses, Ana recebeu cerca de R$ 35,5 mil por 65 diárias, sendo que a agenda não registra compromisso oficial em, no mínimo, 16 desses dias. O custo em passagens aéreas foi de R$ 17,3 mil. A ministra ficou em Brasília em no máximo 4 dos 17 fins de semana desde a posse. E para surpresa geral, em pronunciamento sobre o episódio, a ministra acusou a imprensa, embargou a voz, quase chorou. Ora, os contribuintes é que deveriam estar chorando por verem os suados impostos gastos de forma inapropriada.
Segundo o “Correio do Estado”, O ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), que nos anos 70 participou da Guerrilha do Araguaia e foi preso pelo Exército em 1972 por sua atuação na resistência armada à ditadura, foi condecorado hoje pela manhã, no Rio, com a Medalha da Vitória. Genuíno, réu no processo do mensalão, recebendo condecoração militar, é mesmo o fim!
A subserviência das entidades democráticas é uma vergonha! É vergonhoso as Forças Armadas ser submetida a tal abominação perante sua bela história de defesa da pátria. É exatamente isso que querem estes comunistas-socialistas, mostrar para as Forças Armadas que elas ganharam em 64, impedindo o golpe comunista no Brasil, mas no final, quem acabou ganhando foram eles. Ganharam mas não levaram.
Por fim, aprovou-se a união civil de homossexuais. Rapidamente esta união civil ganhou o nome de casamento. As emissoras antes da votação davam o nome de união civil. Depois da votação do STF, passaram a chamar de casamento.
É claro que vivemos numa democracia, contanto que você pense exatamente e concorde exatamente com os que hoje estão no poder.
O que é pior no Brasil, a pasmaceira intelectual, a fraude constitucional ou falta de vergonha na cara?
Ora, ambas estão intimamente ligadas.