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Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
Salmo 11:3

Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.
2 Coríntios 13:8








segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A VERDADEIRA UNIDADE DA IGREJA ESTÁ AMEAÇADA!



Em função das várias ofertas do “mercado evangélico atual” é até difícil falar em unidade, conforme o texto bíblico de Romanos 12:5: “assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros”. Afinal, unidade, segundo o padrão bíblico, não é ausência de critérios, antes, é sim, expressão de uma mesma fé, conforme o texto de Efésios 4:5: “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”.
Neste “mercado” há praticamente tudo que se possa imaginar. Igrejas especializadas em agradar o cliente. Há ambientes para todos os gostos e maluquices, estripulias e esquizofrenias evangélicas. Há lugares para os que gostam só de cânticos; há lugares para os que gostam só de hinos; há lugares para os que gostam de bater palmas; há lugares para os que gostam de pular e dançar “na presença do Senhor”; há lugares para os que querem continuar tendo uma vida dissimulada mas, com aquele “tempinho formal”para a religião; há lugares para aqueles que buscam as experiências místicas; há lugares que conseguiram unir os costumes e práticas das religiões africanas com o cristianismo histórico; há lugares para os que querem continuar com um estilo de vida claramente condenado pela Bíblia, com a falsidade interpretativa de que Deus, é o “Deus dos excluídos”; Enfim, como já afirmei, o “mercado evangélico” é vasto e competitivo. E tudo isso contribui de maneira negativa para que haja uma verdadeira unidade da Igreja.
A verdadeira unidade da Igreja não se dá pela mobilização social, ou afeição por questões secundárias, antes, a verdadeira unidade se dá pela confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15.28; Mc 11.22-24; Lc 17.5), bem como confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1.16-17).
A triste conclusão é que a igreja está dividida pelo fato de que o conhecimento sobre Jesus Cristo, segundo a Bíblia, está distorcido. E é impossível haver unidade para a igreja se a revelação bíblica sobre o senhorio de Jesus é negligenciado por valores secundários, por valores carnais, pelo egoísmo e pelo egocentrismo altamente desenvolvido em nossas igrejas.
Em um mundo onde a verdade é mutilada cada vez mais, onde o prazer pessoal ganha mais espaço nos corações dos cristãos, seria apropriado lembrar as palavras do Apóstolo Pedro: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna;”
Deveríamos ir a Cristo, todos os dias, todos os instantes, em todas as circunstâncias da nossa vida, afinal, não há outro caminho, não há outra solução, senão, em Jesus Cristo, nosso suficiente salvador.