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Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
Salmo 11:3

Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.
2 Coríntios 13:8








sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sobre a nova Redação do PL 122/2006


Acabei de ler as mudanças no Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006 (substitutivo) proposto pela senadora petista Fátima Cleide.
Ela garante que agora “Não é possível que essa proposta continue parada com o novo texto. Se isso ocorrer, a sociedade pode falar com tranqüilidade que o Congresso é homofóbico”.
Com isso, ela tenta vender a idéia de que o projeto foi alterado para amenizar as críticas do segmento religioso. Entretanto, tamanho o cinismo tanto do projeto quanto da suposta mudança demonstra claramente as intenções de amordaçar qualquer crítica, pois, a própria senadora informa sobre o conteúdo da mudança. Diz a senadora: “O projeto foi encurtado, mas não perde em nada na aplicabilidade e garantia dos direitos de quem sofre preconceito”. Prestaram atenção. Apesar da suposta mudança, o projeto não perde em nada na APLICABILIDADE a que se propõe.
Vi uma entrevista em que um dos defensores do PL 122/2006 afirmou que o projeto passou pelo Congresso somente porque não tinha quase ninguém! Ou seja, não é um projeto de anseio nacional. Seu objetivo não visa o bem de todos. É espúrio em seu nascedouro.
E mais, incluíram agora os idosos e portadores de deficiência física. Como é possível isso se o projeto visa o grupo GLBT? E para piorar ainda mais, continua no projeto a expressão “gênero”, mais um termo completamente distorcido pelos defensores do PL 122.
O absurdo de tal movimento é a tentativa de amputar da democracia o direito da liberdade de expressão.
Querem ter o “privilégio” de ditar o que pode e o que não pode. Por aqui, disseram que jamais usariam o direito de expressão para invadir igrejas ou coisa semelhante. Entretanto, nos EUA, inúmeros casos de pessoas invadindo igrejas e afrontando os fiéis se beijando como um verdadeiro espetáculo, desrespeitando a igreja, seus valores e os que ali estavam começaram a acontecer. E ninguém poderia fazer absolutamente nada!
A luta deveria ser em razão da vida e da preservação de todo ser humano. Entretanto o que vemos em tais movimentos é uma luta pelo direito do desejo e do prazer.
Finalizando, a nova redação não alterou em nada as intenções da antiga redação, apenas e simplesmente sintetizou as idéias de intolerância contra os que pensam diferentes.

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