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Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
Salmo 11:3

Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.
2 Coríntios 13:8








sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Dignos Estudantes Universitários





Que a tal entidade de estudantes universitários é, de longa data, trampolim para algum cargo público, todos os bem pensantes já sabem faz tempo.
No último post, fiz uma pergunta retórica: Onde estavam os “caras-pintadas”? Por incrível que possa parecer, descobri onde eles estavam. Obviamente não estavam nas ruas protestando contra a roubalheira, contra o inimaginável índice de violência deste País, não estavam também protestando contra o aumento do índice de usuários de drogas (assunto este muito bem tratado pelo filósofo Capitão Nascimento).
Nossos dignos estudantes universitários estavam a bajular o nosso também digno presidente, afinal, havia prometido restaurar um prédio tombado pelo regime militar.
Histerias a parte, gostaria de fazer uma pergunta aos que passarem por este blog: Alguém saberia dizer por que o golpe de 64 aconteceu? Será que os militares um dia acordaram e, indispostos pela noite mal dormida decidiram tomar o poder? Muito tem sido falado sobre anistia dos “perseguidos pela ditadura”, mas jamais vi uma explicação do porque foram perseguidos!?
Será que foram perseguidos por usarem maconha, por fazerem apologia descarada ao crime, à rebeldia e a alienação? Será que o motivo foi tão somente as canções dos chamados “grandes festivais”? Ou será que foi pela razão de ter havido uma tentativa de tomada de poder pelos comunistas ou socialistas (como queiram maquiar).
Alguém poderia lembrar que nesta história de anistia, aqueles que hoje estão no poder faziam parte dos rebeldes que, entre outras coisas, mataram, assassinaram, seqüestraram, e, ainda mais, estavam dispostos a entregar o Brasil para os estrangeiros, para que fosse instituído aqui, um regime comunista, a exemplo do que foi e continua sendo o regime cubano!? Quanto aos criminosos anistiados, bom, estão aí, gozando de privilégios. Quanto aos familiares dos soldados mortos covardemente, estão aí também, só que estão esquecidos e muitos, desfrutando de uma aposentadoria chinfrim.
Viva os estudantes universitários que apóiam este estado deturpado de realidade, viva a inversão de valores em função do dinheiro, usado para a construção de prédios, viva o investimento de verba pública para as festanças universitárias. Viva o cinismo e a falta de vergonha. Afinal, nos últimos tempos é a melhor moeda de troca, neste também digno País do faz de conta.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Verdadeira Tragédia Nacional



Há muito tempo é alardeada pelos meios de comunicação a vergonha americana sobre a intervenção no Iraque, dizendo inclusive que o Iraque era o segundo Vietnã. Também em nossos nada confiáveis meios de comunicação, exibiam com certo ar de ostentação, os vários atentados ocorridos no Iraque (coisa que até hoje insistem em divulgar), e a impressão que se tem é que as coisas por lá estão de mal a pior.
E, como se fosse um agente do Partido Comunista, com raríssimas exceções, a mídia empurra goela abaixo de maneira escandalosa, um antiamericanismo infantil. Debates são organizados contra a invasão americana, milhares de jovens ditos inteligentes, se gabam de suas opiniões globais, e, incluo ainda, aquela entidade estudantil, mais famosa por receber verba do governo do que por qualquer outra coisa, ardorosamente se posicionam do lado esquerdista, com um discurso pueril e retrógrado contra o capitalismo, apaixonados por Cuba, Fidel e Chaves. Penso que todos eles deveriam ir correndo morar pelas bandas de lá.
Bem, pensemos por um instante. Onde estão os “caras-pintadas”, aqueles que num pensamento ilusório se auto-intitularam responsáveis pela queda de um presidente? Por que pergunto isso? Ora, pelo simples fato inegável que “nunca antes neste país” vimos tamanho conchavo para surrupiar os cofres públicos e, os defensores da moralidade. Até o presente momento, os bufantes estudantis simplesmente desapareceram em leniente silêncio.
Lembremos alguns fatos historicamente vergonhosos, mas rapidamente esquecidos. Há 18 anos foi criada uma organização criminosa chamada “Foro de São Paulo”, fundada pelo então sindicalista Lula, para integração, mobilização e salvação da esquerda latino-americana. Todos os partidos da esquerda brasileira estavam lá representados. O Sr. Lula, presidiu esta entidade por 12 anos. Todas as atas das assembléias estão disponíveis na internet. Nenhum brasileiro participante do Foro de São Paulo jamais fez menção de solidariedade aos que haviam sido seqüestrados pelas Farc. Além do mais, a mídia brasileira negou com a maior cara-de-pau, a existência do Foro de São Paulo. São 18 anos de auxílio mútuo, além de manterem (PT e demais partidos da esquerda brasileira, Farc e o Mir chileno) uma publicação conjunta, uma revista intitulada “América Libre”, onde um tal de Gilberto Carvalho é mencionado como membro do Conselho Editorial. As Farc já seqüestraram aproximadamente 3 mil pessoas entre homens, mulheres e crianças. São responsáveis por praticamente todos os atentados ocorridos na Colômbia nas últimas décadas, deixando um rastro de sangue e desespero. E ainda assim, o governo brasileiro recusa-se a qualificar as Farc como um grupo terrorista. E o curioso é que nenhuma manifestação acontece contra esta agência terrorista nem contra as íntimas ligações entre eles e a esquerda brasileira. Inclusive, até hoje a esquerda daqui, representada pelo PT, trabalham juntos, quer em mobilização ideológica, quer abrandando a lei para não punir as Farc e seus integrantes, que despejam 200 toneladas de cocaína aqui no Brasil por ano. A esquerda brasileira é cúmplice destes que matam, maltratam, viciam e seqüestram.
Nosso governo está mais preocupado em sindicalizar o Brasil e convertê-lo definitivamente para um estado socialista do que em ajudar os brasileiros.
Voltemos a falar do Iraque. Lá, a democracia avança, e o número de mortos diminuiu significativamente. Segundo estatísticas, nos últimos dois meses morreram mais pessoas aqui no Brasil do que no Iraque. Enquanto aqui, segundo estatísticas oficiais, 50 mil brasileiros morrem todos os anos. Isso, sem falar das mortes provocadas pela droga que é despejada em nosso Brasil. Sendo assim, estatisticamente falando, é mais seguro andar nas ruas iraquianas, usando uma camisa estampada com a bandeira americana, do que comprar um pãozinho ali na esquina da minha casa.
A verdadeira tragédia nacional, além de todas as mortes registradas, passa também pelo fato da incapacidade de se indignar contra tudo isso. Venderam a idéia de que o povo brasileiro é amistoso, simpático, e que “graças a Deus” aqui nunca houve uma guerra. Se não há guerra, creio que os milhões de reais desviados todos os anos e os 50 mil mortos todos os anos fazem parte de um surto de imaginação.
Se não há guerra, alguém poderia despertar as famílias que perderam seus entes queridos deste pesadelo chamado Brasil do faz de conta. Aproveitem e me acordem também. Meu Deus, que tragédia.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A VERDADEIRA UNIDADE DA IGREJA ESTÁ AMEAÇADA!



Em função das várias ofertas do “mercado evangélico atual” é até difícil falar em unidade, conforme o texto bíblico de Romanos 12:5: “assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros”. Afinal, unidade, segundo o padrão bíblico, não é ausência de critérios, antes, é sim, expressão de uma mesma fé, conforme o texto de Efésios 4:5: “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”.
Neste “mercado” há praticamente tudo que se possa imaginar. Igrejas especializadas em agradar o cliente. Há ambientes para todos os gostos e maluquices, estripulias e esquizofrenias evangélicas. Há lugares para os que gostam só de cânticos; há lugares para os que gostam só de hinos; há lugares para os que gostam de bater palmas; há lugares para os que gostam de pular e dançar “na presença do Senhor”; há lugares para os que querem continuar tendo uma vida dissimulada mas, com aquele “tempinho formal”para a religião; há lugares para aqueles que buscam as experiências místicas; há lugares que conseguiram unir os costumes e práticas das religiões africanas com o cristianismo histórico; há lugares para os que querem continuar com um estilo de vida claramente condenado pela Bíblia, com a falsidade interpretativa de que Deus, é o “Deus dos excluídos”; Enfim, como já afirmei, o “mercado evangélico” é vasto e competitivo. E tudo isso contribui de maneira negativa para que haja uma verdadeira unidade da Igreja.
A verdadeira unidade da Igreja não se dá pela mobilização social, ou afeição por questões secundárias, antes, a verdadeira unidade se dá pela confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15.28; Mc 11.22-24; Lc 17.5), bem como confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1.16-17).
A triste conclusão é que a igreja está dividida pelo fato de que o conhecimento sobre Jesus Cristo, segundo a Bíblia, está distorcido. E é impossível haver unidade para a igreja se a revelação bíblica sobre o senhorio de Jesus é negligenciado por valores secundários, por valores carnais, pelo egoísmo e pelo egocentrismo altamente desenvolvido em nossas igrejas.
Em um mundo onde a verdade é mutilada cada vez mais, onde o prazer pessoal ganha mais espaço nos corações dos cristãos, seria apropriado lembrar as palavras do Apóstolo Pedro: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna;”
Deveríamos ir a Cristo, todos os dias, todos os instantes, em todas as circunstâncias da nossa vida, afinal, não há outro caminho, não há outra solução, senão, em Jesus Cristo, nosso suficiente salvador.